Winamp dando sinais de vida…

Largado às traças desde 2013 (v5.666), o adorado Winamp, player que em Abril fez 25 anos de existência e uso desde 1999 aparentemente deve voltar a ativa finalmente. Desde 2014, quando a Radionomy comprou o player da AOL, depois que esta cessou o desenvolvimento do mesmo, havia uma vaga esperança de que ele tivesse um destino digno, diferente do que ocorreu com o Sonique, vários anos antes.

Mas no ano seguinte à aquisição, a Radionomy foi comprada pelo conglomerado Vivendi, e o que ocorreu depois foi mera estagnação, com uma landing page que não dizia muito, apenas criava uma falsa expectativa de progresso, ampliada depois que um beta “vazou” em 2018 (v5.8).

Desde então eu não pensei em procurar alternativas para substituí-lo, pois pra mim, o Winamp é o player definitivo. Alguns plugins que julgo essenciais só funcionam com ele, coisas simples mas que melhoram bastante o áudio, e também tenho uma coleção com centenas de skins, na maioria clássicas, que são desde quando comecei a usá-lo, há mais de 20 anos. Gosto também da velocidade, leveza e interface objetiva. Eu não diria simples, já que tem muitas opções, mas mesmo essa flexibilidade de personalização é feita de modo intuitivo e organizado.

Primeira skin que me recordo de ter baixado pro Winamp, lá em 1999. Stainless v2.0 (Lançada em Dezembro de 1998!). No início de 2021, consegui reencontrá-la, depois de vários anos…

Eis que em Novembro de 2021 surge um chamado dos desenvolvedores para usuários interessados em participar como beta-testers para a próxima/nova versão do player. A tal nova versão já foi anunciada pelos “coming soon” em outras ocasiões, em 2016, 2018, etc.

Nesse meio tempo, ocorreu que a melhor substituição que achei pro Winamp, foi o próprio Winamp! Ou melhor, um “fork” dele, chamado WACUP, que é um patch da versão 5.666, com alguns recursos obsoletos ou desnecessários removidos, outros adicionados ou melhorados, além de correções de bugs. Foi importante achar essa alternativa, porque a versão oficial que eu usava (5.6x ou anteriores) não estava mais fazendo o scan completo da minha biblioteca, que com mais de 28 mil arquivos sempre travava sem conseguir indexar tudo, o que era frustrante. Enfim, recomendo totalmente aos orfãos do Winamp original testar a estabilidade do WACUP, mesmo ele sendo um eterno beta/hack.

Claro que existem outros players com mais recursos ou diferenciais tentadores, e com skins muito boas e nesses anos todos testei muitos, mas não explorei muitos plugins DSP e outros, com esses players, e nunca os utilizei com intuito de substituir o Winamp, e sim pelo hobby de fuçar esses apps e de vez em quando variar no visual do desktop (afinal, o tema maior nesse blog sempre foi deskmod).

Em um post futuro vou abordar alguns dos principais que testei com mais frequência, e ainda vou falar sobre os anteriores ou contemporâneos ao player da lhama, que me chamaram a atenção, mas não o superavam!

Novo logo do Winamp.

Este post começou a ser escrito há meses, e tanto tempo passou que hoje saiu uma “atualização” do Winamp oficial: versão 5.9 Build 9999 RC1 (Release Candidate) / Release Notes. No entanto, não parece ter relação com o prometido “beta”, e sinceramente não tenho curiosidade nenhuma em testá-lo, pois apesar de ser uma versão com correções de bugs (e recursos inúteis removidos), acabou introduzindo uma série de incompatibilidades com plugins, e alguns recursos não estão funcionando, e o WACUP tem melhorias de UX/UI que o oficial não possui.

Embora até o momento os desenvolvedores não tenham mudado neste recente beta, a interface e usabilidade para algo radicalmente diferente, Darren Owen (dev do WACUP), especulou neste post no Reddit que o novo Winamp deverá ser uma versão “remasterizada” – algo à la Spotify – e se assim for, pode esquecer a compatibilidade com plugins e skins antigas… um grande desperdício de um legado que ainda funciona muito bem até hoje.

Seleção de posts do MakeUseOf sobre ambientes de desktop para o Linux

A primeira vez que ouvi falar do Linux foi em 1998, na extinta Revista Geek (#3), quando distribuiram o Conectiva Red Hat Linux 5.0 (Marumbi). Esse foi um dos meus principais ingredientes de interesse pelo hobby do deskmod, pois ali tomei conhecimento da variedade de ambientes de desktop existentes, e especialmente da possibilidade modificar aparência da interface através deles.

Confesso que, no entanto, até hoje não encontrei uma distro que me convencesse a usar o Linux como sistema secundário. Isso mesmo, secundário porque apesar dos pesares do Windows – de que todo mundo fala (muitos falam só porque parece legal falar mal do sistema) – a falta de padronização dos pacotes de instalação, o excesso de distribuições e a dificuldade de instalar/usar certos programas pesam bastante na minha escolha. Falo isso como um usuário típico, que arriscaria instalar o Linux pra uso diário, mas que não quer ter dor de cabeça com questões técnicas.

A tal “comunidade” precisa entender que para ganhar espaço no mercado de desktops (mais market share), precisa prestar mais atenção nas questões de usabilidade e na padronização, pois 90% dos potenciais usuários não vão querer instalar programas compilando pacotes -tar.gz (tá eu sei que existem instaladores gráficos, apt-get, e o escambau). Enfim, isso é só um exemplo. Por que não investir em mais instaladores tipo drag ‘n drop (OS X, BeOS), ou “Next, Next, Next” tipo os do Windows?

Depois do Windows mesmo, eu só aceito brincar com sistemas como o HaikuOS, Aros, Syllable, dentre outros sistemas alienígenas para a maioria dos usuários. Mas a maior parte dos usuários não acha tão prático brincar no VirtualBox (pra ter uma idéia, meu sistema secundário ainda é o XP).

Enfim, aqui vai uma série de links interessantes sobre gerenciadores de desktop para os fãs do GNU/Linux.

8 Great Alternative Desktop Managers For Linux
http://www.makeuseof.com/tag/8-great-alternative-desktop-managers-for-linux/

What’s The Difference Between Linux Desktop Environments? [Technology Explained]
http://www.makeuseof.com/tag/difference-linux-desktop-environments-technology-explained/

Make Use Of KDE’s Desktop Features: Activities, Widgets & Dashboard [Linux]
http://www.makeuseof.com/tag/kdes-desktop-features-activities-widgets-dashboard-linux/

Enjoy A Clean, Improved Desktop With KDE 4.7 [Linux]
http://www.makeuseof.com/tag/enjoy-clean-improved-desktop-kde-47-linux/

How To Customize Your Linux Desktop With GnomeART-NG
http://www.makeuseof.com/tag/how-to-customize-your-linux-desktop-with-gnomeart-ng/

How To Customize The Ubuntu Boot Splash Screen & Logo [Linux]
http://www.makeuseof.com/tag/customize-boot-splash-screen-logo-linux/

É isso. :d

Ouvindo :: Lush – Olympia
Humor :: a bit sad

Clientes Twitter (Parte 4): Mixero (post super rápido!)

O Mixero é um cliente bem completo. Suporta tanto o Twitter quanto o Facebook e tem uma interface bem organizada, embora não seja tão atrativa a meu ver quanto o TweetDeck.

Ele é muito bom pra organizar os contatos e gerenciar o fluxo de mensagens e permite filtrar as mensagens na timeline por usuários específicos, além disso, dá pra ver o perfil de cada um na própria interface do programa. Como é baseado no adobe air, tende a ser bastante leve e rápido.

Voltando a falar de aparência, logo após a primeira inicialização, ele exibe três opções de temas que você pode usar, todos baseiam-se no mesmo layout, mas tem cores diferentes: um tema escuro, um tema azul e outro ao estilo MacOS X. Você pode mudar esse tema nas configurações do programa posteriormente, e lá você encontrará mais um, Valentine, vermelho, e bem feminino.

Gostei muito da possibilidade de organização dos “seguidos” por grupos e da divisão da interface em painéis e abas muito bem pensada, para tudo quanto é tipo de informação do Twitter, o que o torna prático sem precisar ficar recorrendo à barras de rolagem horizontais. É bom pra quem tem monitores pequenos, como eu.

Vale o download (Windows, Mac, Linux e iPhone).

Ouvindo :: Scorpions – Holiday (6:53)
Humor :: tenso/preocupado

Projeto ressucitado: diretório de softwares

Hoje estive olhando a quantidade imensa de softwares relacionados a deskmod presente na lista de de categorias do Skinbase. São muitos programas. Isso me inspira a reativar o projeto da lista de softwares daqui do PixNix que há alguns anos tem sido largado às traças digitais.

Eu já tinha visto essa lista antes, e o que de certo modo me desanima é a falta de conteúdo pra preencher grande parte delas. Essa listagem serve mais para saber o que existe (ou existiu) por aí de softwares que suportam skins ou que ajudam a personalizar o sistema, e não exatamente bara buscar conteúdo. Muitos desses softwares nem existem mais e é dificílimo achar informações sobre alguns, ou mesmo mirrors por aí.

Um exemplo é o Inhotus, um pequeno monitor de recursos, que tinha ótimas skins disponíveis, e que não tem mais site. Alguns reposítórios de skins simplesmente desapareceram (o Cuztomize.org excluiu a categoria, por exemplo) ou, a exemplo do DeviantART, apenas tem links fantasmas pois há muitos anos um crash em um dos servidores destruiu diversos arquivos (embora as páginas ainda estejam disponíveis, apenas para registro).

Ao fazer um teste na ferramenta de busca do PixNix que criei no Rollyo, resolvir buscar informações sobre este pequeno programa. Encontrei uma bela skin no DeviantART, inspirada na espetacular interface do QNX, a página está lá, mas o arquivo para download não mais. E não encontrei essa skin em mais nenhum lugar – se alguém souber de outro repositório, deixe um comentário!

Outro site interessante, mas bastante desatualizado é o Skinnables. Lá há inclusive espelhos para muitos programas orfãos/offline. Mas acho que o próprio Skinnables precisa ser “espelhado”, pois alguns projetos paralelos a ele, saíram do ar! Eu farei o mirror deste pequeno site nas próximas semanas, inclusive do conteúdo de download, apenas por precaução (outro que precisa ser espelhado é o Teknidermy!).

É raro eu fazer dois posts assim, tão próximos. Com o tempo livre do feriado posso pensar então nas prioridades do blog e definitivamente elas não tem a ver com o design, mas com o conteúdo. Daí a intenção de reiniciar o projeto de diretório de softwares de deskmod.

Vejo que aqui, assim como lá fora, em que importantes sites da comunidade modder/skinner foram desativados (Blizzle em 2010, Desktopian, desde 2004) ou estão em decadência (Shellfront), as poucas iniciativas nos últimos 7 anos não duraram muito. O PixNix mesmo, com seus quase 5 anos de existência tem estado beeemmm out da cena. Reescrever a lista servirá para dar mais sentido ao blog (um projeto pessoal que tenho há mais 8 anos), além de criar uma referência para que os newbies não fiquem com a mentalidade de que não dá pra fazer deskmod com Windows 7. Pelo que eu saiba, interface translúcida não é impedimento pra ser criativo, e há outros sistemas por aí e softwares antigos que funcionam MUITO BEM nos sistemas atuais!

E dizem que sou old school. Não é a toa.

Ouvindo :: Delain – Silhouette of a Dancer (5:24)
Humor :: zen/tranquilo

Clientes Twitter (parte 1): DestroyTwitter, cliente esperto, com bela interface

Eu pretendia escrever breves reviews para diversos clientes Twitter e abordá-los em um post só, mas tenho utilizado com mais frequência uns clientes do que outros (testar programas não é tão fácil ou divertido assim). Alguns tem sido legais de usar, outros não. Alguns são lentos, outros bugados, alguns são cheios de recursos, outros bonitos mas não tão eficientes, enquanto outros são simplistas e podem ser surpreendentes.

Como não tenho tido tempo pra analisar muitas coisas de uma vez, resolvi fazer uma pequena série de posts abordando os programas que me chamaram mais atenção para a tarefa de Twittar. Comecemos hoje com o Destroy Twitter!

É um pequeno-grande cliente baseado na plataforma Air, da Adobe, o que o torna multiplataforma. Extremamente leve em execução, a interface é limpa e bem organizada, o que facilita gerenciar a informação e atualizações de seus contatos, sem que você se perca num mar de opções.

Por padrão a interface é organizada de maneira “vertical”, comumente observada em programas de mensagens instantâneas, mas você pode maximizá-la, o que é muito interessante, pois amplia o campo de visão e facilita a ordenação do seu fluxo de informações, já que a tela fica dividida em “colunas”, que separam a sua timeline principal, as menções que fazem de você, buscas sobre mensagens de quem você segue e mensagens diretas.

O que eu gostei bastante no Destroy Twitter é a possibilidade de mudar as cores da interface com o uso de temas: ele já vem com alguns temas pré-instalados, são simples e bonitos. Além disso, quando você tem novas atualizações, assim como na maioria dos clientes, surge uma discreta notificação na tela. Por fim, o que posso dizer é que o Destroy Twitter cumpre decentemente a função à qual é destinado, de maneira elegante e rápida. Recomendado pra que vive no Twitter, mas é também um ótimo programa para os usuários esporádicos, como eu.

Ah, não esqueção de me seguir no Twitter! @andrenext

Ouvindo :: Adema – Do You Hear Me (3:26)
Humor :: tenso/preocupado

SliderDock gira os ícones na tela

Cansado dos docks tradicionais? Então tente o SliderDock. É uma opção diferente para quem costuma usar barras de atalhos mas procura algo exótico. Ao invés dos tradicionais lançadores de atalhos copiados do MacOS X, o SliderDock permite organizá-los em uma interface giratória, que pode ser ativada pelo teclado através de atalhos configuráveis.

É especialmente atraente para quem vive no teclado, e não quer mover o cursor para procurar um aplicativo qualquer. Eu vivo tendo que enconstar o cursor nas laterais da tela para acessar o bbIconBox que fica oculto, mas isso não atrapalha, já que minha convivência diária com o teclado é mais no trabalho (AutoCAD, etc).

Usabilidade
Embora possa parecer, o termo dock não remete à “barra”, e sim à algo ancorado ou pendurado, os ícones neste caso. Portanto, ainda podemos encaixar o SliderDock na categoria docks. 😀

O programa é um pouco demorado na inicialização, e por padrão, ele abre apenas com um ícone central, vazio, para onde você pode arrastar os ícones de atalho. Você pode criar atalhos assim, via arrastar e soltar, e pode aumentar ou diminuir o diâmetro da elipse, além de reorganizar os atalhos arrastando-os para onde quiser. A alternância entre os atalhos é feita via teclado. Isso não quer dizer que você não pode acessar os programas via mouse, você pode, e ao passar o cursor sobre as esferas onde os ícones ficam, surge uma descrição do programa (em uma janela grande, caso ele esteja centralizado ou uma pequena legenda, abaixo do ícone).

Os atalhos de acesso via teclado são altamente customizáveis e permitem que você exiba o SliderDock em primeiro plano, caso esteja utilizando um programa qualquer em tela cheia, por exemplo. Há alguns poucos temas pré-instalados, mas são de gosto um pouco duvidoso… O seletor de temas permite diversas configurações, e como as skins são simples imagens, torna-se fácil para qualquer um que saiba usar programas gráficos criar uma skin própria. Taí uma boa oportunidade pra comunidade ser criativa!

Desse modo, é possível criar combinações de imagens de temas diversos e criar um visual distinto. Dentre outras configurações do SliderDock, você pode ajustar o tamanho dos ícones, rotação, tamanho da elipse e inicialização.

Desempenho
Atualmente não uso docks, aliás, embora eu os considere belos aplicativos, eu nunca utilizei docks com frequência, no bbLean (BlackBox) uso apenas o bbIconBox, que pode simular um dock simplificado e bem leve, mas sem efeitos. Nos testes que fiz com o SliderDock, confesso que me decepcionei com o desempenho. Ele demora para iniciar, e a interface parece fluir lenta e “porcamente” pela tela. : (

Durante os testes e mudanças de configurações ele não parece tão pesado, mas ainda sim, em uma máquina mais simples, toma recursos que não deveria para um programa com essas funções. Ao checar o gerenciador de tarefas, notei que ele engoliu mais de 50MB de memória! Um absurdo, mesmo para quem tem muita RAM. Neste caso, é uma memória perdida, já que o programa não será usado o tempo todo e poderia ser alocada para coisas mais úteis (ou divertidamente inúteis) como executar/converter arquivos multimídia, usar programas gráficos ou jogar. Imagine um usuário que usa frequentemente o “Godzilla” Firefox*, que por si só já se torna um monstro comedor de recursos depois de certo tempo de uso, especialmente quando cheio de extensões e abas abertas, e ainda quer usar o SliderDock. Ou no meu caso, que lido com certos programas pesados mais que esporadicamente, tal como editores de imagem.

Será que isso aconteceu apenas comigo? Não estou dizendo para você não usar este programa, mas sei que muitos dos leitores deste blog adoram o browser da raposa. Eu testo estes programas parcialmente, mas a sentença final fica por conta de quem acha interessante e resolve testar também no dia-dia. Pode ser que essa lentidão foi só aqui, talvez por causa do BlackBox, que às vezes deixa lento certos programas como o Blender ou Unreal. Mas sinceramente, não vou mudar de shell só pra me satisfazer com um dock!

*Esse é um dos motivos de eu dar mais crédito ao Opera, K-Meleon e Chrome. Não uso Firefox mesmo, seja numa máquina lenta ou num quad-core com 4GB de RAM.

Ficou interessado? Baixe o SliderDock aqui: http://sliderdock.wikidot.com/

Ouvindo :: Creed – Bullets (3:49)
Humor :: zen/tranquilo

Bloco de notas feito de vidro? GlassNotepad

I’m Back!

Bem, não é exatamente vidro, mas o GlassNotepad é uma alternativa muito atraente para o bloco de notas, especialmente para que usa o Windows Vista ou alguns preview do Seven. Ele usa os efeitos da interface Aero e aplica em toda a janela de edição do editor. O visual é muito bom, melhor seria ainda se fosse no prompt de comando não? Pra isso tem o GlassCMD.

No mais, o GlassNotepad é um simples substituto para o Bloco de Notas que já vem no Windows, leve, sem muitos recursos e que não ocupa muito espaço em disco.

[LifeHacker]

Ouvindo :: Slipknot – Confessions (5:04)
Humor :: tenso/preocupado