Clientes Twitter (parte 2): TwiGet, widget do Opera pronto para twittar

Estive usando durante algum tempo o TwiGet. Ele não é um cliente comum, quando se refere no método de instalação, já que ele funciona como um widget do Opera, mas seu funcionamento é como em qualquer cliente rápido.

Por ser um widget do Opera, significa que para instalá-lo, você precisa ter o Opera instalado também, mas você não precisa esta com o Opera em execução pra poder usar o TwiGet, pois ele funciona independentemente, uma vez instalado. Mas vai por mim, se você nunca usou o Opera, ele é um excelente navegador, se comparado a alternativa mais comum que é o Firefox. O Opera é muito leve, rápido e tem diversos recursos nativos que precisariam de extensões para funcionarem caso você as quisesse no Firefox, além disso, com a versão 11.00 recém lançada, ele agora suporta extensões também! Então vale a pena experimentá-lo.

Mas voltando ao TwiGet, como ele funciona como um widget, você pode deixá-lo ancorado na área de trabalho como qualquer outro widget do Windows (e imagino que também funcione no MacOS ou no Linux, já que o Opera existe pra vários sistemas). Ele não necessita de muitas configurações: faça o login, escolha o intervalo de atualizações, o número de tweets exibidos na timeline e algumas opções quanto a aparência.

A aparência é um ponto forte do TwiGet. Ele não suporta skins, mas seu visual padrão já é muito bonito nativamente, tem uma leve transparência, e 6 cores que podem ser alteradas com uma suave transição. A interface concentra em um painel botões para acesso às funções básicas do Twitter, como a timeline, mensagens diretas, menções e pesquisa, além das configurações, e logo acima fica um campo para a mensagem a ser enviada e o seu último tweet.

Simples, bonito e rápido. Recomendo!

ps: feliz 2011!

Ouvindo :: Throwing Muses – Tango (3:05)
Humor :: zen/tranquilo

Monitore recursos na superbar do Windows 7

Rapidinha:

A superbarra de tarefas introduzida com o Windows 7 permite visualizar recursos interessantes de uma maneira muito útil quando se está com janelas maximizadas. Ao invés de minimizar e voltar à área de de trabalho pra checar aqueles widgets, você pode simplesmente dar uma olhadinha rápida para a barra de tarefas e ver o que está acontecendo. É claro que isso depende do tipo de função, mas esse recursos de que falo se aplica ao monitoramento de recursos do sistema, como ver a quantas anda o uso de RAM e CPU e a capacidade dos discos rígidos.

Para isso basta usar o Superbar Monitor. E você terá algo assim na sua barra de tarefas:

Útil não? Especialmente para quem tem um grande monitor, já que nesse caso não deverá ocupar um grande espaço da superbar.

Até o próximo post.

A imagem original é do Lifehacker.
Via DownloadSquad.

Ouvindo :: Belly – Untogether (4:43)
Humor :: zen/tranquilo

Clientes Twitter (parte 1): DestroyTwitter, cliente esperto, com bela interface

Eu pretendia escrever breves reviews para diversos clientes Twitter e abordá-los em um post só, mas tenho utilizado com mais frequência uns clientes do que outros (testar programas não é tão fácil ou divertido assim). Alguns tem sido legais de usar, outros não. Alguns são lentos, outros bugados, alguns são cheios de recursos, outros bonitos mas não tão eficientes, enquanto outros são simplistas e podem ser surpreendentes.

Como não tenho tido tempo pra analisar muitas coisas de uma vez, resolvi fazer uma pequena série de posts abordando os programas que me chamaram mais atenção para a tarefa de Twittar. Comecemos hoje com o Destroy Twitter!

É um pequeno-grande cliente baseado na plataforma Air, da Adobe, o que o torna multiplataforma. Extremamente leve em execução, a interface é limpa e bem organizada, o que facilita gerenciar a informação e atualizações de seus contatos, sem que você se perca num mar de opções.

Por padrão a interface é organizada de maneira “vertical”, comumente observada em programas de mensagens instantâneas, mas você pode maximizá-la, o que é muito interessante, pois amplia o campo de visão e facilita a ordenação do seu fluxo de informações, já que a tela fica dividida em “colunas”, que separam a sua timeline principal, as menções que fazem de você, buscas sobre mensagens de quem você segue e mensagens diretas.

O que eu gostei bastante no Destroy Twitter é a possibilidade de mudar as cores da interface com o uso de temas: ele já vem com alguns temas pré-instalados, são simples e bonitos. Além disso, quando você tem novas atualizações, assim como na maioria dos clientes, surge uma discreta notificação na tela. Por fim, o que posso dizer é que o Destroy Twitter cumpre decentemente a função à qual é destinado, de maneira elegante e rápida. Recomendado pra que vive no Twitter, mas é também um ótimo programa para os usuários esporádicos, como eu.

Ah, não esqueção de me seguir no Twitter! @andrenext

Ouvindo :: Adema – Do You Hear Me (3:26)
Humor :: tenso/preocupado

Análise: TinyResMeter!

Eu já fiz review desse programa? Acho que não 😀 Então vamos lá, para sair desse hiato editorial, um breve review deste pequeno e espertíssimo monitor de recursos.

O TinyResMeter (leia “res” como resource, ou recurso) é um pequeno monitor de recursos do sistema que não precisa de instalação, é superleve e suporta diversas variáves de exibição. O executável tem meros 54kbytes!

Ao iniciar o TinyResMeter, surge um ícone em forma de um pequeno inseto (acho que é um besouro) na barra de tarefas. Não há uma janela propriamente dita, apenas uma pequena barra no canto da tela como a exibida a seguir:

“No Fields Selected”: É aí que começa a configuração do TinyResMeter. Essa mensagem na barra inicial do programa indica que não há nenhuma opção de monitoramento selecionada. Para escolher quais se deseja exibir, tudo deve ser acessado via systray. Clique com o botão direito sobre o ícone do TinyResMeter no ícone próximo ao relógio e escolha em fields as opções.

Há muita coisa a escolher e a maioria tem aspecto unicamente técnico que não deve interessar a muitos modders. Por exemplo, a opção Services exibe os serviços instalados no sistema, estando estes em execução ou não. Neste caso o monitor exibe meros números que inicialmente não siginificam muita coisa. No caso do monitoramento dos Serviços, ele mostra o número de serviços em execução e os instalados, separados por uma barra, mas não o nome destes serviços. A grande surpresa está para os curiosos, que clicarem com o botão direito sobre cada opção na janela de monitoramento. veja a imagem a seguir:


São as informações adicionais do campo Windows, que dá informações sobre as janelas de um aplicativo, neste caso, o Winamp. Como dá pra ver, há muito mais coisa a se descobrir do que é exibido pelo simples monitor. Informações mais aprofundadas. Enfim, eu até subestimei o programa de início. Afinal saber que o número de processos em execução (campo Processes) era 23 não era tão útil quanto saber quais eram esses processos. Assim como para as tais 153 janelas ocultas. Resolvi clicar com o botão direito sobre o campo e dei de cara com as informações avançadas. É um questão de design do próprio programa, o TinyResMeter então segue um esquema parecido com o do ProcessController (lembram?), impedindo de encher a tela com informações demais. Muito útil e inteligente.

Personalização: a seguir, o TinyResMeter com as opções Time (hora), UpTime (tempo de funcionamento do sistema), CPU Usage (uso do processador), RAM (uso de memória) e Fixed Drives/Removable Drives (drives fixos e removíveis).

Além disso: transparência ativada, nível 150 (na escala de 1 à 255), fonte mints-mild, e esquema de cores modificado. Isso mesmo, apesar de o TinyResMeter não suportar skins, você pode personalizar os esquemas de cores. Como mudar estas opções? Clique no ícone do programa na barra de tarefas, a penúltima opção do menu, Setup, tem oito opções. A primeira permite que você exclua drives do monitoramento. Basta adicionar as letras dos drives. As três próximas opções permitem escolher a fonte, o tamanho da letra e a transparência. As demais, são referentes às cores do monitor (borda, texto, barra de progresso e fundo).

Nada mais, nada menos. Simples assim.

Download: TinyResMeter – http://perso.accelance.net/~pesoft/trm/us_trm.html

Ouvindo :: DJ Resonate – Old Skool Trance (15:09)
Humor :: tenso/preocupado

Dois belos otimizadores de memória?

O Instant Memory Cleaner e o RAMRush são dois aplicativos de uma categoria que ora sofre preconceito dos experts, ora tende a iludir os incautos. Explicando: os chamados otimizadores de memória, são na realidade interfaces para um procedimento interno do Windows, que permite que o sistema carregue para o arquivo de paginação (memória de troca ou swap, o tal do pagefile.sys) recursos de programas abertos que estão utilizando muita memória física (a RAM de verdade) e/ou estão em estado ocioso.

O que esses programas fazem, é permitir que o usuário faça esse transporte de recursos quando bem entender, o que muitas vezes deixa o sistema mais lento, já que o usuário não tem controle transparente sobre o uso de memória dos processos em andamento. Então, aquela falsa impressão de que você liberou 50 MB de RAM, na realidade, quer dizer que você alocou recursos da RAM física para o pagefile.sys no seu disco rígido, que é MUITO MAIS LENTO que sua DDR, ou mesmo uma SDR!

Bom, voltando aos dois programas em questão, tanto o RAMRush quanto o Instant Memory Cleaner dão esse controle que eu expliquei ao usuário, mas tem um visual diferenciado, o que pode atrair os modders. Aí você pergunta, ué, mas estes programas não são más escolhas? Bom, depende… Eles podem ser úteis quando você está com alguns processos gastando muitos recursos, mas que estão na realidade ociosos ou em segundo plano, e precisa de repente alocar recursos para um novo processo que AINDA NÃO FOI CARREGADO PARA A MEMÓRIA, OU QUE VOCÊ AINDA VAI INICIAR! Isto é, não adianta nada estar com 10 janelas abertas, inclusive do “Godzilla Firefox”, com umas 10 abas, perceber que o navegador está ficando lerdo (novidade!), e tentar liberar recursos com um desses programas. É provável que você o deixe mais lento, pois ele já estava aberto, o que siginifica que parte dos recursos dele também seriam alocados para o arquivo de paginação, entendeu?

Senão, esqueça. Vamos ao que interessa: o RAMRush é um gerenciador com interface leve e comportamento idem. O funcionamento dele é simples, ele inicia com o Windows e fica monitorando o uso de memória em segundo plano, na bandeja do sistema. Não há muitas configurações, apenas um atalho para realocar memória, iniciar com o Windows e uma caixa de seleção para auto-otimizar quando a memória livre estiver abaixo de 8% do total.

Não há skins, mas o belo visual do programa compensa e você pode ao menos mudar as cores dos gráficos de monitoramento da CPU/RAM, que por padrão já são exóticos e bonitos. Seria interessante poder manter os gráficos ancorados na área de trabalho, mas só é possivel observá-lo ao passar o cursor do mouse sobre o ícone na systray. Pelo que eu vi na pasta de instalação do programa, você pode ao menos tentar modificar o visual do botão “fechar” da interface dele, já que o arquivo está em formato PNG.

O Instant Memory Cleaner (Vasilios Software) é mais espartano nas opções: ele não tem nenhuma. A não ser iniciar ou não com o sistema. A interface é mínima, apenas uma janelinha que fica no canto inferior direito da tela, bonitinha e ordinária. 😀

Nela você escolhe se quer minimizá-lo, iniciar com o Windows, fechá-lo, otimizar a memória ou procurar ajuda. Não dá nem pra modificar o visual com skins, o que eu acho que seria bom, embora o programinha já tenha um visual decente. Ao menos o IMC tem uma informativa janela que exibe em números o status atual do uso de memória, arquivo de paginação, etc.

No funcionamento em segundo plano, o Instant Memory Cleaner, utiliza menos recursos que o RAMRush, de acordo com o gerenciador de tarefas do Windows. Mas sinceramente, na hora do uso o RAMRush é muito mais estável. Tiro isso pelo fato de estar usando o Winamp, e ao fazer o teste, o som fica todo recortado quando o IMC está em ação, já com o RAMRush isso não ocorre, e tudo tão suave quanto a bela interface do programa.

Quer testar? Vá em frente, os links estão a seguir:
Instant Memory Cleaner: http://www.vasileios.gr/freesoft/
RAMRush: http://www.ramrush.com/

Ouvindo :: Toad The Wet Sprocket – Walk On The Ocean (3:01)
Humor :: tenso/preocupado

SliderDock gira os ícones na tela

Cansado dos docks tradicionais? Então tente o SliderDock. É uma opção diferente para quem costuma usar barras de atalhos mas procura algo exótico. Ao invés dos tradicionais lançadores de atalhos copiados do MacOS X, o SliderDock permite organizá-los em uma interface giratória, que pode ser ativada pelo teclado através de atalhos configuráveis.

É especialmente atraente para quem vive no teclado, e não quer mover o cursor para procurar um aplicativo qualquer. Eu vivo tendo que enconstar o cursor nas laterais da tela para acessar o bbIconBox que fica oculto, mas isso não atrapalha, já que minha convivência diária com o teclado é mais no trabalho (AutoCAD, etc).

Usabilidade
Embora possa parecer, o termo dock não remete à “barra”, e sim à algo ancorado ou pendurado, os ícones neste caso. Portanto, ainda podemos encaixar o SliderDock na categoria docks. 😀

O programa é um pouco demorado na inicialização, e por padrão, ele abre apenas com um ícone central, vazio, para onde você pode arrastar os ícones de atalho. Você pode criar atalhos assim, via arrastar e soltar, e pode aumentar ou diminuir o diâmetro da elipse, além de reorganizar os atalhos arrastando-os para onde quiser. A alternância entre os atalhos é feita via teclado. Isso não quer dizer que você não pode acessar os programas via mouse, você pode, e ao passar o cursor sobre as esferas onde os ícones ficam, surge uma descrição do programa (em uma janela grande, caso ele esteja centralizado ou uma pequena legenda, abaixo do ícone).

Os atalhos de acesso via teclado são altamente customizáveis e permitem que você exiba o SliderDock em primeiro plano, caso esteja utilizando um programa qualquer em tela cheia, por exemplo. Há alguns poucos temas pré-instalados, mas são de gosto um pouco duvidoso… O seletor de temas permite diversas configurações, e como as skins são simples imagens, torna-se fácil para qualquer um que saiba usar programas gráficos criar uma skin própria. Taí uma boa oportunidade pra comunidade ser criativa!

Desse modo, é possível criar combinações de imagens de temas diversos e criar um visual distinto. Dentre outras configurações do SliderDock, você pode ajustar o tamanho dos ícones, rotação, tamanho da elipse e inicialização.

Desempenho
Atualmente não uso docks, aliás, embora eu os considere belos aplicativos, eu nunca utilizei docks com frequência, no bbLean (BlackBox) uso apenas o bbIconBox, que pode simular um dock simplificado e bem leve, mas sem efeitos. Nos testes que fiz com o SliderDock, confesso que me decepcionei com o desempenho. Ele demora para iniciar, e a interface parece fluir lenta e “porcamente” pela tela. : (

Durante os testes e mudanças de configurações ele não parece tão pesado, mas ainda sim, em uma máquina mais simples, toma recursos que não deveria para um programa com essas funções. Ao checar o gerenciador de tarefas, notei que ele engoliu mais de 50MB de memória! Um absurdo, mesmo para quem tem muita RAM. Neste caso, é uma memória perdida, já que o programa não será usado o tempo todo e poderia ser alocada para coisas mais úteis (ou divertidamente inúteis) como executar/converter arquivos multimídia, usar programas gráficos ou jogar. Imagine um usuário que usa frequentemente o “Godzilla” Firefox*, que por si só já se torna um monstro comedor de recursos depois de certo tempo de uso, especialmente quando cheio de extensões e abas abertas, e ainda quer usar o SliderDock. Ou no meu caso, que lido com certos programas pesados mais que esporadicamente, tal como editores de imagem.

Será que isso aconteceu apenas comigo? Não estou dizendo para você não usar este programa, mas sei que muitos dos leitores deste blog adoram o browser da raposa. Eu testo estes programas parcialmente, mas a sentença final fica por conta de quem acha interessante e resolve testar também no dia-dia. Pode ser que essa lentidão foi só aqui, talvez por causa do BlackBox, que às vezes deixa lento certos programas como o Blender ou Unreal. Mas sinceramente, não vou mudar de shell só pra me satisfazer com um dock!

*Esse é um dos motivos de eu dar mais crédito ao Opera, K-Meleon e Chrome. Não uso Firefox mesmo, seja numa máquina lenta ou num quad-core com 4GB de RAM.

Ficou interessado? Baixe o SliderDock aqui: http://sliderdock.wikidot.com/

Ouvindo :: Creed – Bullets (3:49)
Humor :: zen/tranquilo

EvilPlayer funciona, e pronto!

Eu gosto muito de programas minimalistas, especialmente players de áudio. O EvilPlayer é um exemplo desse tipo de software, que agrega funções básicas em uma interface pelada, que mesmo assim não deixa de ser simpática.

Ele toca arquivos MP3, MP2, MP1, OGG, AIFF, MOD (IT, XM, UMX, S3M, MTM), e parece que FLAC, WMA e mais alguns, apesar de o readme não citá-los. Também suporta streaming via Shoutcast e Icecast. Tem integração nativa com o Last.FM, o que é interessante pra quem gosta de ver as estatísticas de scrobbling no site. Teoricamente o EvilPlayer tem suporte a temas, mas não vem com nenhum! E o site, que é tão minimalista quanto o software também não tem informações ou links para isso, talvez em algum próximo release? Quem sabe, ao menos ele parece ser atualizado regularmente (a última versão é de Abril).

Acho que, por ser minimalista assim, ele casa bem com shell tais como o Blackbox, como você pode ver nos screenshots. Não seria interessante permitir mudar as fontes e cores da playlist ao menos? Pois bem, dá sim pra modificar o visual, mas é bem básico. Fuçando a pasta do programa, em Themes, há um arquivo default.ini com os dados da interface, tais como cores (em hexa, use um programa como o ColorPad para capturar as cores que você precisa), fontes e tamanhos que pode ser editado e salvo com o nome que você quiser, no submenu de escolha de temas, surgira o que você salvou.

Não tem como comparar um player desses com o Winamp ou elefantes como o iTunes, Songbird, etc. Mas é sempre útil ter um pequeno programa desses no flashdrive nosso de cada dia. Particularmente prefiro o Billy, como player mínimo, mas o EvilPlayer até que se saiu bem.

Download: http://www.hakeem.gigahost.dk/

Ouvindo :: Chevelle – Comfortable Liar (3:43)
Humor :: zen/tranquilo